segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Canções que não fiz,

as quais apago suas letras assimétricas da agenda.
Datas e tempos.
A paisagem, vista em linhas, com ou sem
críticas, e críticas,
as quais me desnivela desse seu som.
Se suas letras cantam farpas,
eu sangro-me!
Aponta-te para minhas rimas, como se...
...flagelasse!
Nada é tão notável como um pingo de lama em um tecido alvo!

As raspas de um ser...

Encantador conhecer você, sombra
do meu joelho rabiscado.
Pessoas perguntando de nós, por sermos nós,
por estarmos sós. De repente em nós, atados
à musicidade de uma sequência desprovida de continuidade.
Nos meus aspectos parcias
a ironia da benevolência ilustrada com o tempo que,
por falar nele, e poder falar nele, há uma volta completa.
Aos pais e amores, sua carta, em alegra! Gota.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Meu HaiKai Favorito

Palavras, Quatro da manhã. O galo canta e canta, encanta (...)
Algo além de três linhas descrevem meu sepulto.
Apesar de ver as palavras decaptadas andando pelas ruas e dobrando esquinas
Eu sinto sono.
São tantas letras, mas que me descrevem com apenas duas.
Minhas palavras me descrevem, assim como descrevem a você.
Apenas, pena, você que me conhece e não se aborrece,
vai saber do que eu falo!



"Arde em sentimentos,
A flor. Sê, seca de Amor.
Seu Finde em lamentos!"
[autor desconhecido]



Essa tal nem se inspira, apenas agoniza seus últimos afagos!
Ah, fagos!
Te pede que ponhas em suas lápides,
Pois enterrarás, todas as suas facetas.
As que vi e as que não mostrei!