sábado, 3 de março de 2012

Sexo, nós...

E de amor aos braços vinham suor,
enrolados, apertados.
Não importava o meio
muito menos lugar.
E o meu corpo se fundia ao dela,
quando se olhavam
viam eles mesmos
como um só
e ela sempre a falar das imperfeições,
que nada me parecia,
era apenas um corpo nu
vestido de amor, apenas
...
E isso bastava, saber que as imperfeições não afastava, apenas nos completava
O anjo agora com a outra asa, estava aprendendo a voar,
um voo que não importa a direção
apenas a intenção
que é amar
...
ir e vir
era mais uma asa, no seu movimento,
ora brutal ora singelo,
encontrava em seu abrigo
os maiores
e melhores arrepios,
gritantes,
paralisantes.
Minhas mãos a deslizar delicadamente,
rodeando
o tão belo broto
que convidava
uma volta
sentir aquele sabor
...
Te dei o melhor sabor
o tempo alheio a nossa vontade, não sei se foi horas ou minutos, só sei que suas maos despertaram o licor mais puro
claro ou escuro.
Suas mão me penetravam a alma,
eu sentia toda aquela vontade trêmula de gozar da vida,
gozar do momento
...
E dei minhas mãos a ela
e vi a quintura em seus olhos
abraçados, provamos o doce desajeito dos sentidos,
olhavamos apenas para nossas roupas
ao lado da cama
enquanto meu corpo se fazia ao seu lado, ainda nu
porém sob cobertas
sem vazios, felizes com o momento e sua continuação
...
Não sei se terá volta ou repetição
...
Nosso momento, pode ser o último
...
Não sei, só sei que as asas podem lhe fazer voar
mas voce terá motivos pra voltar
a emoção foi intensa, o calor arrebatador e o licor a esse deu todo o sabor
...
Ela sempre duvidando da minha vontade de eternamente ali está,
e aos seus braços
extremecer os sentidos ...
  • Uma vez outra vez
  • e o amor nos veste.

Nenhum comentário:

Postar um comentário