domingo, 19 de outubro de 2014

A fina arte

Ter-te, é questão de sorte.
Posso pensar-te,
até em outras partes.
Eu tento ouvir-te,
mesmo estando em marte.
Porque para amar-te,
já cheguei aqui!

Posso usurpar-te,
essa é minha arte.
ar, te quero a parte.
porque ao respirar-te,
sempre envenenar-te.

A palavras fortes,
tu terás a sorte,
de antes da morte
denegrir-te, arte.
A arte de degenerar-te.
expor-te ao norte,
sul, pequena parte.

Ao dedo engatar-te.
gemidos suspirar-te,
sem sequer calar-te,
disse, estou a um marte
de poder beijar-te.
A pequena arte,
de desesperar-te,
quero afinar-te,
dedilhar-te a arte,
de te musicar-te,
notas ao descarte.
Em seu baluarte,
princesa, venerar-te,
ensinando achar-te,
direção virar-te,
de pé escolher-te,
não quer conhecer-te,
vira a propria morte,
escolheu-lhe a sorte.

Findo ao corpo em corte,
escolhendo ao porte
da pequena arte,
literalmente em marte,
foi-se a encontrar-te,
com quem procurar-te,
não desapegar-te,
mesmo estando a parte,
ouvindo um vinil.

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