domingo, 18 de janeiro de 2015

Em forma de poesia sem formas

Vieste procurar a mim, para que fizeste um "texto tu",
despida de toda e qualquer amarro do passado,
tragédias dilascerantes, que cortam a fundo a alma,
fazendo das minhas palavras quebra-cabeça,
onde menos eu mesmo posso encontrá-las.
Com quem eu tenho gasto minhas poesias?
Rimas ricas ou pobres, salobras e inodoras,
Descem a garganta como whisky, queimando
do peito ao sentimento de amor de que uma hora jaz,
para que ajas coragem de te ver, diante de mim,
brilho, dourado, como reflexo do sol na água,
bem no finalzinho da tarde, quando este se põe.
A plumas vermelhas, te espero aqui, ao rio doce
beirando o mar, imaginando até o cheiro de seu cabelo,
com ou sem piscina nele, te abraçarei novamente.
Hey, olha para mim mais uma vez, com seus olhos da primeira vez,
porque preciso que sejamos o mesmo de sempre,
ao simples o mais raro, uma casinha no meio do nada,
onde nada se conecte no qual realmente não se devia conectar,
abra meus braços e acolha-te a si, porque nasci para te abraçar.
Não fique triste, pois sua beleza é bem mais sua
quando aquele sorriso consigo arrancar.
Sorriso singelo, pequeno e apaixonante, Não me deixe,
irei até a sua presença, se é que posso isso escolher.
Boa noite, senhorita de meu gosto!
Boa!

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