terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Ruínas

Por dentro desmorono
Tudo ringe, estático
Gárgulas incendiados
Pilastras as fendas
Um castelo em desabo
Desabafo barulho
Entulhos empoeirados
Teias abandonadas
Ninguém sabe de nada
Civis desesperados.
Quem já esteve nessa construção
E agora passa de mão em mão
Não imagina
O quanto faria...
Faria de tudo
Para que nesse desastre
Não te fizesse parte
Que nenhuma poeira
[De alguma maneira]
Chegaria atingir
A sua estrutura,
Para que suas rupturas
Sequer sentisse abalo.
Deixa reconstruir seu coração
Juras, de evitar decepção.
Por dentro somente escombros
De poesia a parte
Todo caco é arte.
Isso é um enfarto?

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